No último domingo (14), a menina Lara Emanuelly Braga, de 3 anos, foi espancada e morta no Rio de Janeiro após não querer tomar banho. O caso aconteceu no município de São João de Meriti, na região da Baixada Fluminense. O padrasto da vítima, Carlos Henrique da Silva Junior, de 30 anos, foi preso em flagrante e confessou a autoria do homicídio qualificado — quando não há chance de defesa da vítima.
Segundo a Polícia Civil (PC), a mãe da criança, Thayssa Braga, não estava na casa no momento do crime. Ela havia levado um dos irmãos de Lara para ser atendido numa Unidade de Pronto Atendimento.
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De acordo com uma reportagem do RJTV, outro irmão da menina, de apenas 5 anos, presenciou o assassinato da garota. Ele teria contado ter visto o padrasto bater na menina por duas vezes. E que, em seguida, ela caiu, bateu a cabeça no chão e começou a sangrar. Pouco depois, Carlos Henrique colocou o corpo de Lara na cama e disse para seu irmão que ela estava apenas dormindo.
O pai biológico da criança, o carregador do Ceasa Maike Oliveira Ramos, de 28, esteve nesta segunda-feira, no Instituto Médico-Legal (IML) de Duque de Caxias. Como não chegou a registrar a menina em seu nome, ele precisou buscar auxílio de um familiar materno da criança para tratar da liberação do cadáver para o enterro. Por conta da dificuldade, o sepultamento vai acontecer somente nesta terça (16).
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“Era uma garota inocente, não dava trabalho nenhum. Quando ela me via, só queria ficar agarrada comigo. Eu falava para ela que a amava. Estive com a Lara no domingo de Páscoa. Eu falei pra ela que ia dar uma bonequinha. Mas aí aconteceu essa tragédia. Isto tudo está sendo muito difícil para mim” disse Maike Oliveira.
O pai de Lara Emanuelly contou que recebeu um telefonema da mãe da menina com a notícia inicial de que a menina havia sofrido um engasgo. “Eu só soube da história do espancamento ao chegar no IML“, disse.