A discussão entre um adolescente de 14 anos e uma criança de 10 resultou em tragédia na zona rural do município de Pacajá, região sudoeste paraense, no último sábado (23). A Polícia Militar apreendeu o suspeito e o apresentou na Delegacia local, bem como a arma do crime, uma espingarda de fabricação caseira calibre 20.
O incidente ocorreu na Rua Airton Sena, Vila dos Padres, na manhã deste sábado. Conforme informações iniciais, a criança de 10 anos estava utilizando um aparelho celular compartilhado pelos dois para jogar, recusando-se a entregá-lo ao adolescente. A discussão desenrolou-se no interior de uma residência.
Após a altercação verbal, o adolescente dirigiu-se à casa de sua mãe por volta das 7h30 e trouxe consigo a arma de fogo, disparando um tiro contra a criança de 10 anos. Esta foi conduzida ao Hospital Municipal de Pacajá, mas não resistiu aos ferimentos. A arma do crime foi encontrada pela Polícia Militar dentro do guarda-roupa da mãe do suspeito, desmontada, porém, com indícios de ter sido recentemente utilizada. A arma foi encaminhada à Polícia Científica do Pará.
Tanto a Polícia Civil quanto a Militar foram acionadas pelos moradores locais, e esforços foram empreendidos para identificar o autor do disparo, resultando na apreensão do adolescente.
A Polícia Civil apreendeu o autor, e um inquérito policial (IPL) está sendo devidamente registrado contra sua genitora por posse ilegal de arma de fogo de uso permitido. (Antonio Barroso – freelancer)
Uma Resposta
Isso é o que dá, armar todos os cidadão, esse caso, a mãe desse garoto irá responder por algo que o filho dela fez, por motivo fértil, ou seja briga por conta de um joguinho de célula, justamente, o celular nem desse adolescente era. Esse caso, me fez lembrar outro caso, mas nessa situação, foi em uma aposta em um jogo de sinuca/ bilhar, onde a pessoa que perdeu, foi até a sua casa, pegou a sua arma e acabou matando o vencedor no jogo e, também, pessoas que não tinham nada haver com essa aposta. Que pura coincidência não? Arma cidadão dessa forma é transformar a nossa sociedade em um faroeste.